Marcas estão conectadas umas as outras através de uma teia de marcas, mas por baixo da teia tem como base principal, trabalhadores miseráveis.
Grandes marcas espalhadas pelo mundo ganham milhões por hora com lojas onde atendentes, gerentes, caixas, etc, trabalham em prol da empresa. Mas quem produz? Onde são produzidos?.
Um emaranhado de pessoas e funções diferentes, fazem algo que não sabem pra onde vão ou o quanto lucram. A base principal das melhores marcas já globalizadas ou que estão globalizando, trabalham pessoas simples em cidades desconectadas da realidade.
Pesquisas jornalísticas de Naomi Klein mostra o ponto de vista do trabalhador miserável que trabalha quase 24 horas por dia, fazendo extras, e não ganha o merecido, citando também a falta de segurança no trabalho.Praticamente escravizados essas pessoas não estão felizes mas, reivindicam com greves e cartazes até um primeiro momento, onde a marca promete não obrigá-los a trabalhar tanto mais. Muitos voltam a trabalhar e os de cargo maior (gerentes, encarregados) também explorados, não voltam, logo, são demitidos.
Vemos que através da globalização é mais fácil perceber que aquele luxo que as marcas demonstram, por trás tem suas rachaduras. Agora conseguimos entender o outro lado da moeda, onde as diferenças econômicas estão aumentando e as opções culturais diminuindo. E esta é a cadeia de marcas longe de alavancar o campo global com empregos e tecnologia para todos, explorando o mais pobre lugar no planeta em troca de lucros inimagináveis. Informações de um sistema que está operando, com suas atividades e ideias que está atravessando muitas fronteiras nacionais e gerações.
Hoje com a sociedade mais ciente do que acontece, vai derivar um ódio diretamente as multinacionais? Que é sem dúvida o motor do crescimento global! Para resolver existem corporações debatendo isso, mas somente preocupados com os grandes acionistas, ainda falta pessoas ou algo que os obrigue a pensar nos operários desfavorecidos.
Texto: Giovana Pimentel
Referencias
livro
"Sem logo" - Naomi Klein
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