Part 2
A segunda transposição
Não só é a transposição do material no palco, mas há também uma transposição conceitual. Movimentos triádicos no Ballet deve responder a uma lógica matemática e sua estrutura foi geométrica. Schlemmer se interessava na possibilidade de um movimento mostrado no palco, mas seria um movimento definido por certas regras.
A reprise do Balé teria que levar em conta que atende a uma lógica triádica: Os três bailarinos, três atos, 12 danças, 18 vestuários. Mas tem uma lógica por trás dos números e geometria: para Schlemmer a composição geométrica representa a busca do equilíbrio espiritual. Claramente, o Balé criado por ele envolve uma necessidade lúdica, talvez não muito direto para aqueles que não conhecem o resto do universo deste artista que faz um jogo de formas, cores e números expressando a necessidade de encontrar um equilíbrio que excede transcendentes contradições e peculiaridades do mundo cotidiano. Na verdade, o Balé, que começou como uma diversão com cortina amarelo-limão (Fig 04) alegre. O 2º ato composto de um cenário rosa (Fig 05) e à medida que progride, torna-se uma fantasia mística (Fig 06) em que os personagens, contra um pano de fundo preto, perdem gradualmente sua características humanas e tornam-se seres cada vez mais abstratos.
Imagens na quebra ↓
Esboço projeto cientifico: Giovana Pimentel
Figura
04 (1° ato ‘Alegre’)
Figura 05 (2º ato
grosseiro)
Figura 06 (3º ato
‘Místico)
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